Para iniciar o que estou dizendo, primeiro vamos à definição de ONG:
“ é um acrônimo usado para as organizações não governamentais (sem fins lucrativos), que atuam no terceiro setor da sociedade civil. Estas organizações, de finalidade pública, atuam em diversas áreas, tais como: meio ambiente, combate à pobreza, assistência social, saúde, educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre outras.”(disponível em: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ong.htm)
Com base na definição acima podemos entender o porquê da banalização das ONGS no país, em todas as esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal. Primeiro, elas devem atuar sem fins lucrativos, o que não ocorre, pois existe todo um disfarce e na verdade o objetivo é desviar o dinheiro seja publico ou privado; Segundo, devem atender a finalidade pública, o que também não ocorre e muitas vezes atende a interesses privados. Recentemente o caso da saída do Ministro Orlando Silva deflagrou o que já está acontecendo por muito tempo no governo federal, que é a falta total de controle das ONGs, e devemos lembrar que as Organizações Sociais são consideradas entes que apóiam o Estado, o que chamamos atualmente de Terceiro Setor. Neste caso, o apoio não está pautado exclusivamente em obrigatoriedade de contrato com o Governo. É o que estamos presenciando no Município do Rio de Janeiro, atualmente, ou seja, a inversão de valores, onde o privado está ditando as regras, enquanto o público acata. Nesse sentido, a forma de envolvimento que os governos estão destinando as ONGs, caracteriza a total banalização do setor e demonstra a falta de atuação do Estado em diversas áreas de sua atribuição e competência constitucional. Por isso, apoio veemente a ADIN 1923 -AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE que trata da lei das Organizações Sociais, para o bem do serviço público.!!!!!!!!!!
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