E bem verdade, que existe um ditado popular que diz o seguinte: “a justiça tarda, mas não falha”. Acontece que atualmente a justiça está cada vez mais lenta, a passos de tartaruga, como na ilustração acima. Mas, o que devemos refletir e entender o porquê dessa lentidão, o fato é que conversando com outros colegas advogados mais experientes e antigos na vida forense, todos falam que sempre foi assim. Eu fico imaginando como deveria ser a justiça há quarenta anos atrás, sem informática, sem internet, sem máquina de escrever elétrica, sem todos os recursos de informática, impressoras, leituras ópticas, e-mails, petições eletrônicas, dentre outros meios. Se a justiça anda lenta, imagine nos anos 50, 60 e até 70. Sinceramente, acredito que o grande nó na justiça não está no meio eletrônico ou que a solução será informatizar tudo, não adianta, pois para o processo se movimentar ou ter um fim necessita do Ser Humano. Ah! Já sei, vamos fazer o juiz eletrônico, o escrivão elétrico ou o serventuário web. No dias atuais, as pessoas estão buscando um relacionamento maior com a justiça, o que é muito bom, pois as pessoas estão tendo consciência e valorizando seus direitos. Entretanto, vários são os direitos hoje em dia, temos o direito do idoso, direito das crianças e adolescentes, direito das mulheres e direito para tudo e para todos, e bem verdade que infelizmente existem colegas advogados que aceitam casos/demandas onde sabem que não existe um futuro, atrasando mais a Justiça, com ações judiciais que não levam a nada.
Na realidade, o acesso à justiça está muito mais prático e rápido, por isso a demanda ficou muito grande e as mídias provocaram o crescimento dessa demanda. Porém, o Judiciário não está acompanhando, pois a resposta da justiça está muito lenta, com poucas exceções, como: no caso de um habeas corpus, uma liminar ou outras medidas de urgência, fora isso um processo na justiça comum leva em média dois a três anos para ter uma sentença, tomando como exemplo o Estado do Rio de Janeiro, podendo em caso de recurso mais uns dois anos, caso tenha recurso aos tribunais superiores três ou quatro anos, não ocorrendo nenhum impedimento, como: recursos, greve, falta de juiz, dentre outros fatos. Nota-se, que até os juizados especiais, mais conhecidos como pequenas causas, a demanda está absurda, com marcação de audiências de conciliação para mais de 7 meses, dependendo do juizado especial. Concluo que o Poder Judiciário e a OAB devem analisar o grande aumento das demandas judiciais e em consequência a demora da Justiça, com a criação de políticas voltadas para o reaparelhamento do judiciário com o aumento de servidores e magistrados e a melhor aplicação do Direito pelos advogados, acredito que teremos uma JUSTIÇA MAIS ÁGIL E EFICIENTE!!!!!!!!!!!!
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